A pele “casca de laranja” caracteriza-se pelo aparecimento de ondulações visíveis na superfície da pele, causadas pela deformação das células de gordura, que têm origem no interior da pele.
Para isso não é preciso um aumento do tecido adiposo, mas sim uma alteração na sua estrutura, originando nódulos de gordura, água e toxinas que dificultam a micro-circulação.
A verdade é que este problema afeta a maioria das mulheres e não é exclusivo de pessoas com excesso de peso. Investigações recentes mostram que pode haver uma predisposição genética para a pele casca de laranja, relacionada com os níveis de estrogénio, uma hormona feminina.
12 Estudo Cellulase com 340 mulheres em Portugal, 2014
Há uma saída de gordura do tecido adiposo que é compensada pela formação de tecido fibroso, rico em colagénio que confere à pele o aspeto de “casca de laranja”.
Numa hipoderme saudável, a gordura existente está perfeitamente distribuída nos tecidos e a pele apresenta uma textura lisa. Uma rede capilar bem estruturada fornece ao tecido adiposo o oxigénio e os nutrientes necessários e permite uma eficiente remoção de toxinas.
Em tecidos com problemas, a rede capilar fica alterada assim como a rede de fibras de colagénio. Este processo origina a pele “casca de laranja”.
O aparecimento de pele “casca de laranja” varia de mulher para mulher, podendo estar associada a vários fatores, sejam genéticos, biológicos ou comportamentais: